sexta-feira, 26 de abril de 2013

CONTRABANDO DE ELETRÔNICOS

G1 - 30/01/2013 18h38

Receita Federal apreende R$ 180 mil em eletrônicos no oeste do Paraná. Homem que transportava mercadorias tentou fugir pela contramão da BR-277. Notebooks, celulares, HDs externos e câmeras estavam entre a carga.

Do G1 PR


Eletrônicos foram importados irregularmente, segundo a Receita Federal (Foto: Divulgação/Receita Federal)

A Receita Federal do Paraná apreendeu dezenas de equipamentos eletrônicos importados irregularmente em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do estado, próximo à fronteira com o Paraguai. A apreensão foi feita em conjunto com a Polícia Militar e resultou na prisão do condutor do veículo que carregava os equipamentos.

O homem de 29 anos ainda tentou fugir pela contramão da BR-277 quando foi abordado pela fiscalização. Ele foi seguido, interceptado e conduzido até a Polícia Federal em Foz do Iguaçu. As mercadorias foram levadas a sede da Receita na mesma cidade.

Entre os produtos apreendidos estavam notebooks, celulares, HDs externos e câmeras fotográficas. A Receita estimou em R$ 180 mil o valor dos produtos, além do veículo que também foi apreendido.

QUADRILHA DO RAPEL NA PONTA DA AMIZADE

G1 - 02/04/2013 15h49

MPF cobra das autoridades solução para acabar com 'quadrilha do rapel'. Órgãos competentes tem até o dia 18 de abril para apresentar um projeto. Contrabandistas usam cordas para levar as mercadorias para o Brasil.

Do G1 PR, com informações de Foz do Iguaçu




O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo até o dia 18 de abril para que a Receita Federal , Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal apresentem um projeto que trate de infraestrutura e reforço no efetivo policial para acabar com a atuação da “quadrilha do rapel, na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Para fugir da fiscalização, a estratégia dos contrabandistas é levar as mercadorias até o lado brasileiro da ponte ou o mais próximo possível, onde outro grupo aguarda as caixas que descem por uma corda. Para ter acesso ao melhor local, eles furam as grades e retiram as chapas e as barras de metal colocadas pela Receita Federal na tentativa de impedir a ação. Há seis anos, o MPF tenta acabar com a atuação dos contrabandistas.

O MPF também pediu para que as grades de proteção instaladas na Ponte da Amizade sejam retiradas pela Receita Federal. “Além disso, existe a questão da segurança dos próprios usuários da via. Segurança física mesmo porque as grades no atual estado que estão representam riscos até de cortes, de ferimentos porque elas estão retorcidas e até mesmo oxidadas”, disse o procurador da república Alexandre Collares.

A Receita Federal alega que as adequações estão previstas no projeto Beira Foz – uma ação conjunta com setores da sociedade que prevê a revitalização da Ponte da Amizade e de toda área ao redor. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão inclusas neste projeto.

“Esse projeto que está em construção, que vai ser apresentado em breve contempla isso. Ou seja, a retirada dessas grades de uma forma definitiva e, além disso, também neste projeto está contemplada a construção de um muro que vai cercar a zona primária. Esse muro vai constituir mais um obstáculo para os infratores”, assegurou o assessor da Receita Federal Ivair Hoffmann.

A superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Curitiba, informou que o caso está com o advogado geral da União.


G1 - 25/03/2013 15h28

Imagens mostram ação da 'quadrilha do rapel' na Ponte da Amizade. Contrabandistas agem tranquilamente a poucos metros da aduana. Grupo afirma que para 'trabalhar' paga propina à Marinha paraguaia.

Do G1 PR, com informações de Foz do Iguaçu




A falta de fiscalização sobre a Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Ciudad del Este, permite aos contrabandistas que integram a chamada ‘quadrilha do rapel’ agirem livremente. Veja o flagrante da ousadia do grupo, que repassa as mercadorias para outros integrantes a poucos metros da aduana brasileirana, na reportagem da RPC TV Foz do Iguaçu.

Para fugir da fiscalização, a estratégia dos contrabandistas é levar as mercadorias até o lado brasileiro da ponte o mais próximo possível da margem brasileira, onde outro grupo aguarda as caixas que descem por uma corda. Para ter acesso ao melhor local, eles furam as grades e retiram as chapas e as barras de metal colocadas ao lado da passarela da estrutura pela Receita Federal (RF) na tentativa de impedir a ação.

Sem perceber que está sendo gravado, um dos integrantes explica que é preciso pagar uma espécie de pedágio para a Marinha paraguaia para que a mercadoria possa passar pela ponte. Ao explicar que o transporte de cada volume até o lado brasileiro da fronteira custa R$ 70, dinheiro que é dividido entre os “passeiros”, cada um com uma função específica. Desde os carregadores até os que operam o “rapel”, são pelo menos sete pessoas.

De acordo com RF, a responsabilidade pela fiscalização sobre a ponte é da Polícia Federal (PF) e admite que reforçar a cerca em volta da passarela não impede a ação das quadrilhas. “A Receita Federal faz este serviço de conserto, mas na noite seguinte ou durante a madrugada eles, com uma ferramenta, cerram as grades e abrem um espaço suficiente para jogar as mercadorias. Sem a presença policial, a estrutura por si só não adianta”, comentou o auditor Ivair Hoffmann.

Monitoramento e estrutura

Por outro lado, a PF alega falta de efetivo para manter o monitoramento constantemente da região. “Teríamos que deslocar policiais para ficarem especificamente ali em cima da ponte e fazendo rodízio, porque o trabalho é cansativo, mas necessitamos de um número maior de policiais”, justificou o delegado Emerson Rodrigues.

Já quanto às reformas necessárias em toda a estrutura da ponte construída entre as décadas de 1950 e 1960, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) informou que existem planos para que isso ocorra, porém as obras somente deverão ser iniciadas após a conclusão da segunda ponte entre os dois países - ainda em fase de licitação. O prazo estimado é de no mínimo dois anos e oito meses.

REMÉDIOS EM CARRINHOS DE CONTROLE REMOTO

G1 - 18/04/2013 18h10

Receita Federal encontra remédios em carrinhos de controle remoto. Produtos foram encontrados durante uma vistoria nesta quinta-feira (18). Foram apreendidos emagrecedores, anabolizantes e estimulantes sexuais.

Do G1 PR, em Cascavel



Apreensão foi realizada na terça-feira (18), mas os medicamentos só foram encontrados nesta quinta-feira (18) (Foto: Receita Federal/Divulgação)

A Receita Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, encontrou 3.200 comprimidos de emagrecedores, 563 ampolas e 21 frascos de anabolizantes e 200 comprimidos de estimulante sexual durante uma vistoria e contagem das mercadorias apreendidas em um ônibus de turismo. Os produtos estavam escondidos dentro de carrinhos de controle remoto e foram achados nesta quinta-feira (18).

Segundo a Receita Federal, o ônibus havia sido apreendido na terça-feira (16), em uma ação realizada pela Receita Federal, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Polícia Militar do Paraná, na praça de pedágio de São Miguel do Iguaçu, também no oeste do estado.

O veículo foi apreendido, pois os servidores encontraram grande quantidade de mercadorias contrabandeadas do Paraguai. O total de produtos apreendido chegou a R$ 60 mil. O proprietário dos medicamentos será representado penalmente junto ao Ministério Público Federal.

Cigarros
E na manhã desta quinta, policiais federais apreenderam uma embarcação com cerca de 80 caixas de cigarros do Paraguai. A apreensão foi em Santa Terezinha de Itaipu e ninguém foi preso. O barco e os cigarros foram encaminhados à Receita Federal em Foz do Iguaçu.

CONTRABANDO DE CELULARES E MODENS EM FOZ, NO PARANÁ

G1 - 19/04/2013 16h15

Receita Federal apreende celulares e modens em Foz do Iguaçu, no Paraná. Mercadorias tiradas de circulação foram avaliadas em cerca de R$ 80 mil.. Produtos contrabandeados estavam no bagageiro e em fundos falsos.

Do G1 PR, em Foz do Iguaçu


Celulares contrabandeados lotaram bagageiro do utilitário
(Foto: Receita Federal / Divulgação)

Fiscais da Receita Federalapreenderam centenas de aparelhos celulares, acessórios e modens 3G contrabandeados do Paraguai. As mercadorias estavam escondidas em fundos falsos e no bagageiro de dois veículos, um com placas de Céu Azul, no oeste do Paraná, e outro de Capitão Leônidas Marques, no sudoeste.

A primeira apreensão foi feita na tarde de quarta-feira (17) durante fiscalização na aduana da Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, no Paraguai. Ao vistoriarem o automóvel, os fiscais encontraram 207 telefones celulares, 465 acessórios para celulares e 406 modens 3G.

Os produtos estavam escondidos no para-choque e no encosto dos bancos traseiros. Avaliadas em R$ 70 mil, as mercadorias estavam sendo transportadas por um homem de 45 anos acompanhado de uma passageira menor de idade. Ninguém foi preso.
Centenas de celulares e acessórios estavam escondidos
em fundos falsos (Foto: Receita Federal / Divulgação)

Já na quinta-feira (18), por volta das 16h, os servidores da Receita Federal, em conjunto com policiais federais, rodoviários e militares flagraram outro veículo lotado de celulares. A apreensão feita na praça de pedágio da BR-277 em São Miguel do Iguaçué resultado do reforço da Operação Fronteira Blindada, que seguem até o dia 12 de maio.

Segundo a RF, o motorista, de 48 anos, que foi liberado, disse que receberia R$ 250 para levar a encomenda, avaliada em R$ 10 mil, até Maringá, no norte do Paraná. O veículo e as mercadorias foram encaminhados para a delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu.

CONTRABANDO NA FRONTEIRA DO BRASIL COM O PARAGUAI

G1 - JORNAL HOJE Edição do dia 24/04/2013

Câmera do JH mostra o contrabando na fronteira do Brasil com o Paraguai. Quadrilhas atravessam o rio Paraná à noite e seguem por trilhas na mata. O contrabando movimenta R$ 16 bilhões por ano, só nesta fronteira.

Wilson Kirsche



Durante dez dias, a equipe do Jornal Hoje acompanhou, com exclusividade, o trabalho dos fiscais da Receita Federal na fronteira do Brasil com o Paraguai. A Câmera do JH filmou cenas de prisões, perseguição e apreensão de mercadorias.

Na série de reportagens sobre o tema, o telespectador vai saber como as grandes quadrilhas de contrabandistas operam uma rede de ilegalidade que envolve barqueiros, carregadores e olheiros.

Os bandidos atravessam o rio Paraná à noite e seguem por trilhas escuras, no meio da mata, para tentar fugir do cerco policial. O contrabando é um negócio clandestino e lucrativo que movimenta R$ 16 bilhões por ano, só na região de fronteira. Para transportar as mercadorias de um lado para outro, os contrabandistas empregam 20 mil pessoas, brasileiros e paraguaios.Veja no vídeo acima a ação.

Foz do Iguaçu é a principal porta de entrada de contrabando no Brasil. São três rotas: a do rio Paraná, a da Ponte da Amizade, onde de cada dez carros só dois são revistados, e a do lago da usina de Itaipu.

A fronteira, em linha reta tem 200 quilômetros, mas é muito entrecortada, com mil quilômetros de extensão de margem e qualquer lugar torna-se um ancoradouro natural para as pessoas fugirem.



A Receita Federal criou um grupo de elite para enfrentar o contrabando. A equipe do Jornal Hoje acompanhou uma ação desse grupo na margem brasileira do rio.

Veja no vídeo ao lado a segunda reportagem completa. São imagens inéditas de perseguições e prisões de contrabandistas que movimentam o negócio bilionário na fronteira.
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quinta-feira, 25 de abril de 2013

CONTRABANDO E CORRUPÇÃO POLICIAL

ZERO HORA ONLINE 25/04/2013 | 09h32

Operação da Polícia Federal desarticula esquema de contrabando e corrupção policial na Região Sul. Investigação iniciada no Paraná identificou quadrilha com ramificações no Rio Grande do Sul e Santa Catarina


Uma operação da Polícia Federal (PF) no Paraná busca desarticular uma quadrilha especializada em contrabando e exploração de jogos de azar na manhã desta quinta-feira.

São cerca de 250 policiais cumprindo 40 mandados de busca e apreensão, 23 de prisão preventiva e seis de prisão temporária nos três Estados da Região Sul. No RS, há pessoas envolvidas em crimes de contrabando em Porto Alegre e Canoas, segunda a PF.

A principal linha de investigação da Operação Fractal tem como alvo a corrupção de policiais militares lotados em rotas de contrabando no noroeste do Paraná. Esse "braço armado" da organização criminosa facilita a passagem de mercadorias e ainda pratica extorsão a contrabandistas concorrentes, repassando os valores ao núcleo central do esquema, conforme o Ministério Público paranaense.

Os crimes estariam envolvidos com o comércio ilegal de cigarros, sendo a quadrilha comandada por um assessor de um deputado estadual do Paraná e oficiais da Polícia Militar daquele Estado. Foi apurado que o grupo obteria centenas de milhares de reais no esquema. Valores e imóveis pertencentes a membros da quadrilha já estão bloqueados pela Justiça.

terça-feira, 9 de abril de 2013

COMBATE AO NARCOTRÁFICO NA FRONTEIRA É PRIORIDADE

ZERO HORA 09 de abril de 2013 | N° 17397

NOVO COMANDO

O novo superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Sandro Luciano Caron de Moraes, que passou os últimos dois anos à frente do órgão no Ceará, tem duas prioridades: reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região de fronteira.

Neto de Policial Militar, Caron ingressou na faculdade de Direito já sabendo que seguiria carreira similar. Terminou a faculdade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, com 23 anos, passou no concurso da PF, e começou a trabalhar como delegado, um dos mais novos a assumir o cargo. Com uma carreira de ascensão ligeira, aos 37 anos, no dia 19 de abril tomará posse oficialmente. No dia a dia, Caron não se priva do contato com colegas para pedir opiniões. Apesar da empolgação em estar à frente da PF no Estado onde nasceu, o homem de sorriso fácil está ainda mais faceiro por retornar a Porto Alegre, conviver com os churrascos em família e assistir aos jogos do Grêmio.

– É engraçado como o ser humano não dá valor para o que tem. Eu detestava o frio. Aí, quando fui para o Nordeste aquele calorão começou a cansar. Não tem coisa melhor do que a nossa temperatura para tomar um vinhozinho, comer uma comida mais pesada – confessa, sotaque nordestino que esteve prestes a se instalar no seu vocabulário.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Esta prioridade nas fronteiras só será real o dia em que a Polícia Federal voltar a ser uma polícia enxuta e defender a criação de uma Polícia Nacional de Fronteiras para atuar de forma permanente e ostensiva ao longo das fronteiras do Brasil, incumbindo à PF o apoio em inteligência e força nos casos pontuais e de relevância.