sábado, 30 de março de 2013

CRIME BINACIONAL

ZERO HORA 30 de março de 2013 | N° 17387

SUA SEGURANÇA | HUMBERTO TREZZI


Até para os padrões da fronteira gaúcha, traçada a tiros nas guerras com os castelhanos, a chacina de taxistas ocorrida em Santana do Livramento é uma overdose de violência. E a hipótese de um psicopata com raiva de táxis ter cometido o crime é cada vez mais implausível. Pouco provável também é que assaltantes comuns tenham decidido, subitamente, matar as três vítimas. O fato de os assassinos terem levado objetos dos mortos pode ser, mais que premeditação, oportunismo dos matadores. O mais provável é um acerto de contas. De que gênero, ainda é difícil dizer.

Uma das hipóteses é que estivessem, os três taxistas ou algum deles, devendo a alguém. Dívida faz parte da rotina numa cidade cujo submundo reúne agiotagem, tráfico, descaminho, abigeato, tráfico de mulheres e lavagem praticada por doleiros. Um primeiro passo é checar se algum dos motoristas estava envolvido nesse meio.

Os táxis são responsáveis por conduzir parte dos muambeiros que fazem de Santana do Livramento uma pujante cidade fronteiriça. Nem sempre é gente inofensiva. É provável que, nesse leva e traz de mercadorias (nem sempre legais), a polícia encontre pistas sobre as causas das mortes.

Precedentes de violência praticada pelo crime organizado na fronteira não faltam. Em 18 de julho de 2005, os policiais civis Ronaldo Almeida da Silva e Jesus Leonel da Silva Ilha foram atraídos a um depósito de bebidas, baleados e enterrados quando ainda agonizavam. Os dois policiais assassinados tinham sido presos no ano anterior por contrabando de uísque e estariam envolvidos na extorsão de um dono de freeshop em Rivera. Esse empresário, conforme as investigações, contratou um grupo de matadores liderado por um policial civil paulista, Ricardo Guimarães, o Matador, que acabou condenado pelos crimes e foi preso anos depois. Como se vê, nem o fato de serem colegas impediu o assassinato. É por esses antecedentes na cidade que uma exaustiva investigação se impõe.

sexta-feira, 29 de março de 2013

OPERAÇÃO NA FRONTEIRA

22 de março de 2013 16:26 
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PORTAL DO 2 RPMON

Lançamento da operação simultânea em área de Fronteira em Santana do Livramento/RS 

FOI REALIZADA NA MANHÃ, DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 22 DE MARÇO DE 2013, EM SANTANA DO LIVRAMENTO O LANÇAMENTO DA OPERAÇÃO SIMULTÂNEA EM ÁREA DE FRONTEIRA. 

A OPERAÇÃO VISA COIBIR DELITOS TRANSFRONTEIRIÇOS ENTRE OS PAÍSES URUGUAI E ARGENTINA COM PARTICIPAÇÃO DOS SEGUINTES ÓRGÃOS:

- BRIGADA MILITAR (CRPO-FO, 1º BPAF, 2º BPAF, 2º R P MON E 6º R P MON, ATRAVÉS DE SUAS FRAÇÕES, COM ÊNFASE NOS MUNICÍPIOS COM ATUAÇÃO NAS ÁREAS DE FRONTEIRA (SÃO BORJA, ITAQUI, GARRUCHOS, URUGUAIANA, QUARAÍ, BARRA DO QUARAÍ, S. LIVRAMENTO, BAGÉ, D. PEDRITO E ACEGUÁ), JUNTAMENTE AO CABM, CCB, CRB E COE (BTL FAZENDÁRIO E BAV): ATRAVÉS DE SUAS FRAÇÕES.

- POLÍCIA CIVIL
- POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SANTA CATARINA
- POLÍCIA FEDERAL
- RECEITA FEDERAL
- POLICÍA NACIONAL DO URUGUAI 
- POLICÍA DE MISSIONES (ARGENTINA)
- POLICÍA DE CORRIENTES (ARGENTINA)
- GENDARMERIA NACIONAL DA ARGENTINA
- PREFECTURA NAVAL (ARGENTINA)
- EXÉRCITO BRASILEIRO
- MARINHA DO BRASIL 
- POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
- ADUANA ARGENTINA
- RECEITA ESTADUAL E 
- SECRETARIA DA AGRICULTURA. 

AS AÇÕES TEM POR OBJETIVO COIBIR, PRINCIPALMENTE: 

1) FURTO/ROUBO DE VEÍCULOS E/OU CARGAS; 

2) TRÁFICO ILEGAL DE DROGAS E SUBSTÂNCIAS QUE CAUSEM DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA; 

3) TRÁFICO ILEGAL DE ARMAS E MUNIÇÕES; 

4) TRÁFICO DE PESSOAS; 

5) ABIGEATO; 

6) FURTOS DE MÁQUINAS, DEFENSIVOS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS; 

7) TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS OU COM RISCO DE CONTAMINAÇÃO POR QUALQUER MEIO; 

8) AGRESSÕES AO MEIO-AMBIENTE; 

9) CONTRABANDO/DESCAMINHO; 

10) ORIENTAÇÃO A TURISTAS DE OUTROS PAÍSES.

 DURANTE A OPERAÇÃO, OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO RECEBERÃO OS DADOS INFORMATIVOS.


FONTE: http://2rpmon.com.br/?p=1320

segunda-feira, 25 de março de 2013

ADICIONAL DE FRONTEIRA



Adicional de fronteira pode ser votado na quarta-feira

PORTAL DA SINPECPF, 25/03/2013




A Comissão de Trabalho da Câmara adiou a votação do PL 4.264/12, que cria indenização para os servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal que atuam em regiões de fronteira ou de difícil provimento. A votação estava prevista para a última quarta-feira (20), após a proposta ter recebido parecer favorável (com substitutivo), do relator, deputado Luciano Castro (PR/RR).

O projeto fora incluído extra-pauta na agenda, mas os deputados André Figueiredo (PDT/CE) e Eudes Xavier (PT/CE) apresentaram pedido de vistas. Com isso, o texto retornará ao exame do colegiado nesta semana.

De todo modo, há entendimento dos líderes partidários para votar o projeto na quarta-feira (27), no plenário da Câmara. Tudo indica que o projeto seja examinado na Comissão de Trabalho pela manhã, sendo votado por toda à Câmara à tarde. Caso a proposta seja aprovada no plenário, o projeto não precisará passar pelo crivo de outras duas comissões relacionadas para examiná-lo.

Aprovado pelo plenário da Câmara, o projeto segue para exame do Senado Federal. Se receber a chancela dos senadores sem alterações, será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Diap - http://www.diap.org.br/

Matéria indicada por Jose Andersen 

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Este adicional será repassado para os policiais estaduais que recebem a incumbência de patrulhar e se integrar ás operações de fronteira?

Aliás, é justo este adicional para quem trabalha nas linhas de fronteira. Mas é bom ressaltar que por desviar instituições de suas funções precípuas, não concordo com as políticas e estratégias de segurança nas fronteiras aplicados pela União focadas na PF, PRF, FFAA e polícias estaduais. Eu defendo a manutenção de uma policia federal investigativa, enxuta, forte, bem paga e atuando em operações de inopino e em pontos sensíveis como aeroportos e aduana. Nas fronteiras, o melhor seria investir na criação de uma POLÍCIA NACIONAL DE FRONTEIRAS e a solução mais rápida estaria na transformação da PRF, uma polícia de transito já capacitada operacionalmente para executar o policiamento ostensivo ao longo das linhas de forma permanente e em patrulhamento nos mais diversos processos. As rodovias federais passariam para as polícias estaduais, resgatando o princípio federativo da territorialidade.

segunda-feira, 4 de março de 2013

FRENTE PARLAMENTAR GAÚCHA CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS

ZERO HORA 04 de março de 2013 | N° 17361

EXPLORAÇÃO SEXUAL
RS ganha reforço na luta contra tráfico de pessoas. Frente Parlamentar deve detalhar situação no Estado e fortalecer proteção


Hoje, o Rio Grande do Sul dará mais um passo importante na luta contra o tráfico de pessoas. Será lançada na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar sobre Pessoas Desaparecidas, que realizará um trabalho de detalhamento da situação no Estado, além de fortalecer a rede de proteção às vítimas do tráfico de pessoas.

O Rio Grande do Sul registrou, somente no ano passado, o desaparecimento de 4.696 pessoas. Parte delas foi vítima do tráfico de seres humanos. Esse tipo de crime induz pessoas a irem a outros Estados ou países na esperança de um futuro melhor. Entretanto, o que encontram ao chegar ao destino é uma realidade longe do que lhes foi prometido.

– Fui porque me falaram que eu iria ganhar muito dinheiro. Uns R$ 20 mil por mês – conta uma jovem gaúcha de 25 anos que recentemente foi vítima de um esquema de exploração sexual (o nome e a cidade da mulher foram mantidos em sigilo por segurança).

Com mais de 30 mulheres de diversas regiões do Brasil, algumas inclusive com menos de 18 anos, a jovem viajou ao Pará após receber a proposta. Entretanto, ao chegar ao destino, no município de Altamira, oeste do Estado, o que encontrou foram condições precárias de moradia e a impossibilidade de voltar para casa.

O crime foi denunciado por uma adolescente gaúcha de 16 anos que fugiu do estabelecimento onde as jovens eram mantidas. Após a ocorrência, as mulheres foram liberadas e os responsáveis, presos.

Dados do Rio Grande do Sul são de 2004

O perfil das pessoas desaparecidas no Estado segue a tendência do restante do país. Mais de 60% são mulheres, grande parte com idades entre 12 e 16 anos. Isso indica que a maioria é vítima do tráfico de pessoas, em especial para exploração sexual, comenta a Coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no RS, Alexia Meurer. Porém, o Estado ainda carece de dados precisos. Os últimos números são de 2004.

– O Rio Grande do Sul ainda não consegue falar muito sobre sua situação. A Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas existe há sete anos, mas somente em 2012 nosso Estado passou a fazer parte – explica Alexia.

Conforme relatório divulgado pela CPI do Tráfico de Pessoas em novembro de 2012, o Brasil possui 241 rotas nacionais e internacionais de tráfico de pessoas. Destas, 28 são na região sul do país. Para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, isso ocorre porque o Rio Grande do Sul faz fronteira com dois países e conta com rodovias que o conectam com os demais Estados.

JAQUELINE SORDI



ENTREVISTA - “Nos fazem mil promessas”


Gaúcha de 25 anos vítima de exploração sexual



Com mais de 30 vítimas, gaúcha de 25 anos foi traficada para o município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, com a promessa de receber uma grande quantia em dinheiro para realizar programas sexuais. Ao chegar ao local, a boate Xingu, deparou com condições precárias de moradia. Confira trechos da entrevista:

Zero Hora – Como os criminosos te encontraram?

Vítima – Eu já era garota de programa antes, mas eles nos fazem mil promessas e nos iludem.

ZH – Como foi quando vocês chegaram ao local?

Vítima – Chegando lá, não era nada daquilo que a gente pensava. Havia umas 30 meninas, e dois banheiros para todas. Lá pelas 2h, 3h, eles desligavam os geradores, e ficávamos no escuro até clarear.

ZH – Você recebia pelos programas que fazia?

Vítima – Sim, uns R$ 150 com cada programa.

ZH – Você tentou ir embora?

Vítima – Pedi várias vezes para me levarem ao aeroporto para voltar, mas eles me enrolavam.




ZERO HORA 04 de março de 2013 | N° 17361

EXPLORAÇÃO SEXUAL

RS ganha reforço na luta contra tráfico de pessoas. Frente Parlamentar deve detalhar situação no Estado e fortalecer proteção


Hoje, o Rio Grande do Sul dará mais um passo importante na luta contra o tráfico de pessoas. Será lançada na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar sobre Pessoas Desaparecidas, que realizará um trabalho de detalhamento da situação no Estado, além de fortalecer a rede de proteção às vítimas do tráfico de pessoas.

O Rio Grande do Sul registrou, somente no ano passado, o desaparecimento de 4.696 pessoas. Parte delas foi vítima do tráfico de seres humanos. Esse tipo de crime induz pessoas a irem a outros Estados ou países na esperança de um futuro melhor. Entretanto, o que encontram ao chegar ao destino é uma realidade longe do que lhes foi prometido.

– Fui porque me falaram que eu iria ganhar muito dinheiro. Uns R$ 20 mil por mês – conta uma jovem gaúcha de 25 anos que recentemente foi vítima de um esquema de exploração sexual (o nome e a cidade da mulher foram mantidos em sigilo por segurança).

Com mais de 30 mulheres de diversas regiões do Brasil, algumas inclusive com menos de 18 anos, a jovem viajou ao Pará após receber a proposta. Entretanto, ao chegar ao destino, no município de Altamira, oeste do Estado, o que encontrou foram condições precárias de moradia e a impossibilidade de voltar para casa.

O crime foi denunciado por uma adolescente gaúcha de 16 anos que fugiu do estabelecimento onde as jovens eram mantidas. Após a ocorrência, as mulheres foram liberadas e os responsáveis, presos.

Dados do Rio Grande do Sul são de 2004

O perfil das pessoas desaparecidas no Estado segue a tendência do restante do país. Mais de 60% são mulheres, grande parte com idades entre 12 e 16 anos. Isso indica que a maioria é vítima do tráfico de pessoas, em especial para exploração sexual, comenta a Coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no RS, Alexia Meurer. Porém, o Estado ainda carece de dados precisos. Os últimos números são de 2004.

– O Rio Grande do Sul ainda não consegue falar muito sobre sua situação. A Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas existe há sete anos, mas somente em 2012 nosso Estado passou a fazer parte – explica Alexia.

Conforme relatório divulgado pela CPI do Tráfico de Pessoas em novembro de 2012, o Brasil possui 241 rotas nacionais e internacionais de tráfico de pessoas. Destas, 28 são na região sul do país. Para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, isso ocorre porque o Rio Grande do Sul faz fronteira com dois países e conta com rodovias que o conectam com os demais Estados.

JAQUELINE SORDI



ENTREVISTA - “Nos fazem mil promessas”


Gaúcha de 25 anos vítima de exploração sexual



Com mais de 30 vítimas, gaúcha de 25 anos foi traficada para o município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, com a promessa de receber uma grande quantia em dinheiro para realizar programas sexuais. Ao chegar ao local, a boate Xingu, deparou com condições precárias de moradia. Confira trechos da entrevista:

Zero Hora – Como os criminosos te encontraram?

Vítima – Eu já era garota de programa antes, mas eles nos fazem mil promessas e nos iludem.

ZH – Como foi quando vocês chegaram ao local?

Vítima – Chegando lá, não era nada daquilo que a gente pensava. Havia umas 30 meninas, e dois banheiros para todas. Lá pelas 2h, 3h, eles desligavam os geradores, e ficávamos no escuro até clarear.

ZH – Você recebia pelos programas que fazia?

Vítima – Sim, uns R$ 150 com cada programa.

ZH – Você tentou ir embora?

Vítima – Pedi várias vezes para me levarem ao aeroporto para voltar, mas eles me enrolavam.



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - PARABENIZO OS PARLAMENTARES GAÚCHOS PELA INICIATIVA. Além de dar guarida às famílias das vítimas, esperança nas buscas e aprimorar as leis referentes a este grave problema social e criminal, a Frente poderia estudar, analisar e propor a criação da Polícia Nacional de Fronteiras para a vigilância e patrulhamento permanente ao longo das fronteiras do Brasil. Para facilitar esta ideia, eu venho defendendo a transformação da Polícia Rodoviária Federal em Polícia Nacional de Fronteiras, por ser uma polícia atuante e experiente contra o tráfico e para cumprir o princípio da responsabilidade territorial das unidades federativas, já que repassa o policiamento de trânsito das rodovias para as Polícias Estaduais. A PF está sendo desgastada, desacreditada e enfraquecida ao ser obrigada a cumprir uma missão sem a capacidade de uma força ostensiva. Só inteligencia, ações superficiais das FFAA e delegação de atribuições de competência exclusiva federal para os Estados não vão conter os crimes que passam pela fronteira.

sexta-feira, 1 de março de 2013

PESSOAS DESAPARECIDAS


JORNAL DO COMERCIO - 01/03/2013

Aldacir Oliboni


O desaparecimento de pessoas em nosso Estado é algo mais comum do que se imagina. Fechamos 2012 com 4.696 pessoas que sumiram do convívio dos familiares e ainda não foram localizadas. Muitos podem estar na mesma situação das meninas recentemente encontradas em Altamira, no Pará, sequestradas, exploradas sexualmente, escravizadas, vendidas por familiares ou seduzidas pela promessa de dinheiro fácil, a isca das redes que operam o tráfico de pessoas. Esses milhares de gaúchos podem estar, hoje, em algum lugar do Brasil, do Mercosul ou da Europa, reféns de um crime difícil de identificar. Em outros casos, crianças retiradas de suas famílias podem ter sido vendidas e registradas como filhas ou filhos de outros casais, em adoções ilegais. Nosso Estado integra redes de proteção e tem políticas públicas que são exemplos para o restante do Brasil, mas, infelizmente, o crime organizado está cada vez mais ousado e eficiente no lucrativo negócio de vender gente.

A característica de nossa colonização e o fato de sermos fronteiriços com países do Mercosul são atrativos para que pelo menos 28 rotas nacionais e internacionais de tráfico de seres humanos cruzem o nosso território. Toda esta realidade fará parte do trabalho da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Desaparecidas, a qual terei a responsabilidade de coordenar. Um instrumento que, se não terá o poder de polícia, terá o poder de mobilizar ainda mais a sociedade para enfrentar as causas que levam ao desaparecimento de um gaúcho ou gaúcha. Os 37 deputados e deputadas que integram a Frente irão percorrer os quatro cantos do Estado no intuito de fortalecer a rede de proteção e agilizar a busca de desaparecidos.

Deputado estadual/PT